terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Imaginaerum amedrontamente épico.



   Após dias a ouvir incansavelmente "Imaginaerum", novo disco da única Nightwish, enfim me sinto pronto para resenhar o material... Gostaria de compartilhar com você, caro e amigo leitor, minha opinião sobre este álbum incrível e indescritível. Foram quatro longos anos de espera incansável mas, valeu a pena! Com certeza valeu!
   Logo na primeira faixa "Taikatalvi" (Inverno em finlandês), o ouvinte já consegue perceber que esse é sem dúvidas o melhor disco da banda escandinava, com uma atmosfera que é capaz de levar qualquer um à algum lugar gelado e desolado no norte europeu em pleno inverno, a música foi uma ótima escolha para o começo da jornada épica oferecida pela banda à quem escuta "Imaginaerum", as melodias simples e marcantes apenas embalam a bela voz de Marco Hietala, que só não é mais bela que o solo de piano, alma da música.
   Como sucessora chega a já conhecida "Storytime" - Lançada há alguns meses atrás e com vídeo clipe - Que é simplesmente perfeita. O Riff de guitarra acompanhando o som dos violinos faz uma bela introdução a bela e doce voz da bela e doce Anette Olzon que corresponde igualmente fazendo desta música um dos muitos picos do disco.
   Seguindo vem "Ghost River" - Uma das minhas prediletas - Que além de trazer duelos entre guitarras e violinos, traz duelo entre a voz raivosa de Marco e a já citada doce voz de Anette. Vale ressaltar também que essa música contém um dos mais belos refrões que a banda já produziu, isso sem contar no coro de crianças que oferece ao ouvinte a oportunidade de se entregar de vez um mundo mágico e desconhecido.
   "Slow, Love, Slow" chega mostrando imponência, se você - Assim como eu - Acha "Eva" uma perfeição, irá se surpreender com essa canção que traz uma Anette de voz potente e impecável. Tuomas conseguiu levar riffs característicos do blues para música, o que faz dela uma das mais experimentais canções que já ouvi nestes quase sete anos de fã - Ficou linda!
   Certo dia você já rejeitou Anette Olzon? Se a resposta for positiva não queria escutar as duas músicas seguintes "I Want My Tears Back" e "Scaretale", você sentirá vergonha de um dia ter duvidado do talento inquestionável desta incomparável cantora. Na primeira música ela se mostra como a Anette que já conhecemos: Dócil, embalando uma canção cheia de surpresas e um solo de gaita de fole impressionante. Na segunda a sueca apresenta uma face até então desconhecida pelos fãs, ao som do picadeiro Anette mostra uma voz grotesca apenas comparável com o timbre raivoso de Marco Hietala, que somado ao som da guitarra de Emppu e ao peso da bateria de Jukka, fez desta canção a número 1 do disco - Em minha humilde opinião.
   "Arabasque" vem logo em seguida, mostrando a primeira - bem sucedida - tentativa de Tuomas de  se lançar na sonoridade do oriente, em quase três minutos de músicas, o ouvinte é levado à algum lugar do Orinete Médio... Mas calma! Um Oriente Médio muito calmo!!! "Turn Loose The Mermaids", segue a linha já apresentada em canções como "The Islander" e "Last Of The Wilds", mas ainda assim, é capaz de deixá-las no chinelo, arrebatadora, a música tem um final uma evolução digna de Nightwish.
   "Rest Calm" repete a dobradinha Marco/Anette mas sem cair na mesmice, belo e grotesco também estão presentes na canção que mesmo contendo um som pesado é capaz de relaxar um ouvinte estressado! A simplicidade de "The Crow, The Owl And The Dove" chega a espantar, com forte carga emocional a música traz uma surpresa, a presença de Troy, que já trabalhou com em "Dark Passion Play" - É dele o som da flauta de "Last Of The Wild" - Ele oferece sua bela voz para a música para fazer dela inesquecível. Contrariando a calmaria do ambiente, chega a barulhenta "Last Ride Of The Day", que segundo o próprio Tumoas: "Foi feita em uma montanha russa", a música alterna momentos de lentidão e velocidade e possui uma ótima performance vocal de Anette.
   "Song Of Myself" apenas mantém a qualidade apresentada pelas músicas anteriores - É muita épica - Mas infelizmente não chega ao mesmo nível de outras como "Ghost Love Score" ou "The Poet And The Pendulum", o fato estranho é o poema exclamado por mais da metade da música ( Vale lembrar que ela têm exatamente 13:37). Fechando vem a faixa-título que traz melodias de todas as canções do disco tocadas por uma bela orquestra, que faz você regressar ao início desta misteriosa jornada e querer um bis.
   Esse é "Imaginaerum", denso, teatral, belo, sinistro, inesquecível e malditamente épico. 1000 estrelas para o Nightwish. Essa é ou não é a melhor banda do mundo???




                                                           Ainda aplaudindo: Sir Wallker

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