sábado, 3 de julho de 2010

Miley Cyrus.Ela tenta,mas Hanna não a larga.

    Pelo nova atitude e pelos figurinos escandalosos (E nada compostos) usados no palco, era de se esperar que Miley Cyrus – às vésperas da maioridade – refletisse a revolta adolescente em um ousado novo álbum, aproveitando o título “Can’t be tamed” (“Não podem me domar”).
   Porém o disco é um verdadeiro desatre sonoro,pois consegue juntar a parte mais pobre e lixo de Lady Gaga com influências de um R&B que não deu certo e deixou o disco com um ar brega (Típico de família,tal o pai tal filha).
    A faixa título poderia soar musicalmente provocativa em 2002 (Mas estamos em 2010,o mundo dá voltas e a modernidade advem), mas hoje só parece uma sub-Christina Aguilera. Encharcada com distorção nos vocais, “Permanent december” é R&B para garotas que ainda se vestem apenas de rosa (Retardadas fãs do Justin Bieber). As baladas, como “Every rose has it's torn”, carregam a mesma dose de melado e grude de sempre. O disco é um desastre, mas quando Cyrus resolve apontar para o dance retrô do Abba com “Two more lonely people” se dá muito bem. 
   Não tem como,Miley carregará para sempre o fardo de uma "pentelha chata" chamada Hanna Montana e dificilmente terá a capacidade de produzir algo diferente do que já produziu, sendo assim, irá continuar encantadando apenas "patys" em pleno advento mestrual ou algumas outras que acreditam ainda serem adolescentes mesmo nos seu vinte e poucos anos.


                                                                               Sir Wallker

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