Quase dois meses após o lançamento do polêmico vídeo "born free" a cantora britânica-cingalesa M.I.A. lança se disco.
Intitulado:/\/\ /\ Y /\(Uma maneira mais difícil de escrever MAYA,o verdadeiro nome da cantora),M.I.A. volta totalmente politizada com um pé na verdade baseada nas leis e o outro na anarquia que lembra movimentos dadaistas que assolaram a Europa nas primeiras décadas do século passado.
Olhando por um ângulo crítico e técnico,o novo trabalho da cantora perdeu parcialmente a atmosfera dance elementada pelo funk que seus antecessores "arular e kala" possuem como podemos sentir na confusa "born free" onde M.I.A. faz críticas ao estilo de vida da burguesia.
Em contrapeso ao repertório carregado de "sujeiras eletrônicas" como disse o gênio e sempre louvado crítico do G1 Amauri Stamborosky Jr. o disco também possui faixas que te permitem ver a real capacidade da artista em produzir bons materiais como na aveludada "it takes a muscle" e na futuristica "XXXO"(juro que não baixei...)que te leva a uma atmosfera dance do ano de 2050 em quase três minutos.Mas o centro do disco mesmo fica por conta do batidão "meds and feds" que mostra uma M.I.A. enlouquecida ao som do rock.
Nunca vi nenhuma contora pop se arriscar tanto em um disco,pois /\/\ /\ Y /\ é daqueles álbuns que ou o artísta ultrapassa todas as barreiras inemagináveis de popularidade e fama,ou ele se ferra de uma vez e cái no anonimato.Pior!Carregará o fardo de um disco fracassado até seu último dia de vida.Bem,se depender de XXXO a segunda opção está totalmente descartada.
Sir Wallker
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